MATERIAIS OBTURADORES DOS CANAIS RADICULARES

ENDODONTICS - ENDODONCIA

Jesus Djalma Pécora

Professor Titular de Endodontia

Manoel D. Sousa Neto

Pós-Graduando

INTRODUÇÃO / MATERIAIS SÓLIDOS / PASTAS / CIMENTOS / CIMENTO DE GROSSMAN / CIMENTO COM Ca (OH)2

CIMENTO DE RICKERT / CIMENTOS À BASE DE RESINAS / GUTA PERCHA PLASTIFICADA QUIMICAMENTE / REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

Os profissionais da Odontologia e militantes nas suas diversas áreas de pesquisa têm procurado estudar os mais variados aspectos concernentes ao mais variados assuntos relacionados com o exercício dessa nobre profissão. Procura-se, incansavelmente, explicações para as ocorrências profissionais não completamente elucidadas, melhoria e aprimoramento dos conhecimentos e pontos de vista profissionais, desenvolvimento contínuo dos materiais e instrumentais relacionados à prática odontológica.

Com a Endodontia, divisão meramente acadêmica do conceito global Odontologia, não ocorre situação diferente. Nas suas mais diversas áreas de pesquisa, os profissionais que atuam nesse segmento da Odontologia procuram melhorar seus conhecimentos e otimizar as suas atuações, bem como dos materiais e instrumentais utilizados nessa área considerada especialidade odontológica.

Parece questão incontroversa na literatura endodôntica a necessidade de se obturar o canal radicular de forma hermética. LEONARDO & LEAL (1991) afirmam que obturar um canal radicular significa preenchê-lo em toda a sua extensão com um material inerte e anti-séptico, obtendo assim o selamento o mais hermético possível daquele espaço, de modo a não interferir e, se possível e melhor, estimular o processo de reparo apical e periapical, que deve ocorrer após o tratamento endodôntico radical.

O objetivo da obturação de um canal radicular consiste em manter o tecido periapical sadio (BUCKLEY, 1929). Segundo o autor, devido à impossibilidade de se esterilizar toda a massa canalicular da dentina, as extremidades internas dos canalículos devem ser hermeticamente seladas para prevenir a infecção ou reinfecção dos tecidos periapicais.

A História da Odontologia, reproduzida pelas letras de PRINZ (1912), registra a obturação dos canais radiculares desde os tempos remotos da prática conservadora dessa ciência, refletindo a preocupação nesse sentido dos profissionais da Odontologia.

McELROY (1955) descreveu, no seu trabalho, uma série de substâncias que foram utilizadas para obturar hermeticamente os canais radiculares, objetivo esse que já preocupava os profissionais da Odontologia do século passado, mais precisamente em 1840.

As pesquisas foram evoluindo, até que se introduzissem a maioria dos materiais disponíveis no mercado para a obturação dos canais radiculares.

CALLAHAN (1914) utilizou a placa de guta-percha associada ao clorofórmio, a qual, após ligeira modificação, foi proposta sob a forma de um cone sólido de guta-percha associado à essa solução química. A resina vegetal guta-percha é um material que, nos dias atuais, é amplamente utilizado para os mais variados fins na Odontologia, notadamente como material obturador dos canais radiculares, associada a outras substâncias. McELROY (1955) revela, no seu trabalho, que a guta-percha foi introduzida na Singapura, por José D’Almedia, a partir de observação do seu uso pelos nativos daquela localidade. Segundo o autor, o material em tela tem coloração próxima ao branco, quando em estado natural, é difícil de cortar e não possui resistência. A sua temperatura de plastificação está compreendida no intervalo de 50 a 70 graus centígrados. É insolúvel em água, soluções salinas ou alcalinas e ácidos diluídos, ao passo que é atacada pelos ácidos concentrados nítrico e sulfúrico. O ácido nítrico provoca a sua efervescência e faz com que ela perca as suas propriedades. Absorve o oxigênio lentamente quando exposta ao ar e à luz, tornando-se endurecida e quebradiça. Do ponto de vista químico, a guta-percha é um politerpeno e hidrocarboneto polimerizado.

Os materiais OBTURADORES de canais devem, de acordo com GROSSMAN (1974), apresentar as seguintes propriedades:

1- Deve ser fácil de ser introduzido no canal radicular.
2- Deve obliterar o canal, tanto lateral como apicalmente.
3- Depois de inserido, não deve apresentar contração.
4- Deve ser impermeável à umidade.
5- Deve ser bacteriostático ou pelo menos impróprio ao crescimento microbiano.
6- Deve ser radiopaco.
7- Não deve manchar a estrutura dentária
8- Deve ser estéril ou passível de ser esterilizado de modo fácil e rápido.
9- Não deve irritar o tecido periapical.
10- Deve ser de fácil remoção do canal radicular, quando isto se fizer necessário.

Na prática, verifica-se a quase impossibilidade de que um material preencha todas as características desejáveis e ideais para um mterial obturador dos canais radiculares. O que normalmente ocorre é a prevalência de algumas delas em detrimento de outras.

Porém, apesar de, na prática, não existir ainda um material que só possua boas características, a atividade dos pesquisadores não pára, em busca de encontrar o melhor material possível para a finalidade desejada, ou seja, a obturação hermética dos canais radiculares. Com o intuito de se alcançar o melhor resultado possível, os autores propõem técnicas, materiais e discorrem sobre a parte filosófica do tratamento (LEVIN, 1902; TAYLER, 1902; HART, 1903; GIBBS, 1911; ABRAHAM, 1915; CRANE, 1926; GROVE, 1931; MOFFITT, 1932; ORBAN, 1932; CONRAD & RIDWAY, 1934).

Ao estabelecer o perfil ideal que um material obturador deve possuir, torna-se possível estabelecer os parâmetros ideais de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, bem como a avaliação daqueles já existentes no mercado. Assim pode-se dividir as suas propriedades e qualidades desejadas, para efeito didático, em físico-químicas, antimicrobianas e biológicas.

As características físico-químicas dos cimentos obturadores dos canais radiculares foram estudadas por HUMPHRY (1914), BUCHBINDER (1931), WALLACE & HANSEN (1939), MOLNAR & SKINNER (1942), GROSSMAN (1946), SKINNER & ZIEHM (1950), McELROY (1955), BRAUER et al. (1958),NORMAN et al. (1958), ZERLOTTI FILHO (1959), MESSING (1961), PHILLIPS & LOVE (1961), BRAUER et al. (1962), NORMAN et al. (1964), COLEMAN & KIRK (1965), LEAL (1966), HIGGINBOTHAM (1967), BRAUER (1967), BRAUER et al. (1968), BATCHELOR & WILSON (1969), SIMÕES FILHO (1969), WEISSMAN (1970), WILSON & BATCHELOR (1970), EL-TAHAWI & CRAIG (1971), WEINER & SCHILDER (1971), GROSSMAN (1976), McCOMB & SMITH (1976), BENATTI et al. (1978), BOSCOLO et al. (1979), FRAGOLA et al. (1979), FRAUNHOFER & BRANSTETTER (1982), GROSSMAN (1982), BRANSTETTER & FRAUNHOFER (1982), SAMPAIO et al. (1982), ØRSTAVIK (1983), ZYTKIEVITZ et al. (1985), HYDE (1986) , WENNBERG & ØRSTAVIK (1990), SAVIOLI (1992), SILVA (1992), FIDEL (1993), SOUSA NETO (1994), SILVA et al. (1994), SAVIOLI et al. (1994), FIDEL et al. (1994), FIDEL et al. (1994), SILVA et al. (1994), SILVA et al. (1995), SAVIOLI et al. (1995), FIDEL et al. (1995), FIDEL et al. (1995) e FIDEL et al. (1995).

Preocuparam-se com as propriedades e qualidades antimicrobianas os pesquisadores BARTELS (1947), ØRSTAVIK (1981), MOORER & GENET (1982), OGATA et al. (1982) e ØRSTAVIK (1988), dentre outros.

O aspecto biológico foi tema dos trabalhos dos pesquisadores HOLLAND et al. (1971), RODRIGUES et al. (1975), MOHAMMAD et al. (1978), HOLLAND et al. (1983), HENSTERN-PETTERSEN & ØRSTAVIK (1985) e outros mais.

Classificaremos os materiais OBTURADORES endodônticos de acordo com a proposta de GOLBERG (1982), mas com algumas modificações:

A) Materiais levado ao canal radicular em estado sólido.
B) Materiais levado ao canal radicular em estado plástico.

MATERIAIS LEVADOS AO CANAL EM ESTADO SÓLIDO:

CONES DE GUTA PERCHA

A guta percha é, sem duvida, o material obturador mais usado. Ela foi introduzido na Odontologia por BOWMAN (1827). É um produto de secreção vegetal.

MC ELORY (1955) e FRIEDMAN et al (1977), observaram que os cones de guta percha quando exposto ao ar ou luz, por certo tempo, tornam-se quebradiços devido a processo de oxidação gradativa.

Os cones de guta percha são, atualmente, industrializados com tamanho e diâmetro iguais aos das limas. Portanto, facilmente selecionados para obturação associados a pastas e ou cimentos.

Os cones de guta percha apresentam as seguintes vantagens:

1- Boa adaptação às paredes dos canais radiculares.

2- Possibilidade de amolecimento e plastificação por meio de calor ou solventes químicos.

3- Boa tolerância tecidual.

4- Radiopacidade adequada.

5- Estabilidade físico-química.

6- Facilidade de remoção, se necessário.

Como desvantagens dos cones de guta percha, podemos citar:

1- Falta de rigidez para ser utilizados em condutos estreitos.

2- Falta de adesividade, por esse motivo deve ser acompanhado de cimento ou com pasta.

CONES DE PRATA

Os cones de prata são materiais mais comumente utilizados como núcleos metálicos sólidos para obturar os canais radiculares. O cone de prata foi introduzido e preconizado por JASPER (1930), cumpre lembrar que cones de ouro, platina e chumbo também foram usados para obturar os canais radiculares.

Os cones de prata são freqüentemente indicados em dentes de adultos com canais atresiados e curvos, onde fica dificultada a colocação dos cones de guta percha.

Os cones de prata também são encontrados no mercado com tamanho e diâmetro correspondente aos das limas.

As vantagens dos cones de prata são:

1- Rigidez que permita ser introduzido em canais estreitos e curvos.
2- Flexibilidade, eles podem ser pré-curvados para obturar os canais radiculares.
3- Maior uniformidade que os cones de guta percha em série estandartizados.

As desvantagens dos cones de prata são:

1- Falta de compressibilidade, o que provoca uma deficiente adaptação nas paredes dos canais radiculares.
2- Dificuldade de ser retirado após cimentado.
3- Excessiva radiopacidade que mascara possíveis defeitos de obturação.
4- Possibilidade de corrosão.

MATERIAIS LEVADOS AO CANAL EM ESTADO PLÁSTICO:

PASTAS

A) PASTAS ANTI-SÉPTICAS

As pastas anti-sépticas são aquelas cuja ação esta baseada no poder anti-séptico de seus componentes. As pastas são utilizadas só ou acompanhadas de cones e elas representam o elemento fundamental de obturação. Os cones só completam a função acessória de condensação das pastas.

No geral, as substâncias que as constituem não interatuam quimicamente entre si, não endurecem a não ser pelo fato de sofrer ressecamento por volatização do veículo líqüido.

Entre as pastas anti-sépticas citaremos duas:

Rapidamente reabsorvível - Pasta de WALKOFF (1928) composição:

Iodoformio = 60 partes
Cânfora = 40 partes

Lentamente reabsorvível - Pasta de MAISTO (1962) composição:

Óxido de zinco = 14,0g
Iodofórmio = 42,0g
Timol = 2,0g
Clorofenol canforado = 3,0ml
Lanolina anidra = 0,5g

Para preparar a pasta de MAISTO, pulveriza-se em um gral bem limpo, os cristais de timol e se agrega iodofórmio com o óxido de zinco. Mistura-se estes ingredientes durante vários minutos e a seguir coloca-se clorofenol-canforado e lanolina.

Espatula-se a mistura até obter uma pasta homogênea e suave. O produto pronto deve ser conservado em vidro âmbar e bem fechado.

Para utilizá-la, deve-se pegar uma quantidade suficiente e colocá-la em uma placa de vidro e espatular a pasta com espátula de aço inox. Caso seja necessário amolecê-la, agregar pequenas quantidades de clorofenol-canforado até obter a consistência desejada para o caso em questão.

NOTA!!

Esta pasta não endurece e só diminui de plasticidade em virtude da lenta volatização do clorofenol-canforado.

PASTAS ALCALINAS

As pastas alcalinas são constituídas essencialmente por hidróxido de cálcio agregado à substâncias radiopacas. Elas não endurecem e são rapidamente reabsorvidas. Os veículos utilizados para a preparação podem ser: água, polietilenoglicol, propileno glicol, metilcelulose, de acordo com os autores que as preconizaram.

Citaremos algumas pastas alcalinas que podem ser facilmente preparadas pelo profissional, bastando apenas possuir os produtos básicos e uma balança.

Pasta de MAISTO & CAPURRO (1964) composição:

pó- hidróxido de cálcio pa. e iodoformio em partes iguais.
líqüido- água destilada ou um solução aquosa de carboximetilcelulose a 3%

A vantagem de usar uma solução de carboximetilcelulose a 3% é devido ao fato de que a pasta ficará mais adesiva ao instrumento que a levará para o interior do canal radicular. Essa pasta deve ser preparada no momento do uso.

Pasta de LAWS (1962):

pó- hidróxido de cálcio p.a.
líqüido - propilenoglicol

Pasta de FRANK (1962) composição:

pó - hidróxido de cálcio p.a.
liqüido- paraclorofenol-canforado

Pasta de HOLLAND (Araçatuba- UNESP) composição:

hidróxido de cálcio 5,0g
óxido de zinco 2,0g
colofônia 0,04g
propileno glicol 5,0ml

Para preparar esta pasta, inicialmente tamisa-se os produtos em malha 100, mistura-se muito bem e a seguir adiciona-se o propilenoglicol, vagarosamente, até obter uma pasta cremosa e homogênea.

Pasta de LEONARDO (Araraquara- UNESP) composição:

hidróxido de cálcio 2,5g
sulfato de bário 0,5g
colofônia 0,05g
polietileno gicol 1,75ml

O processo de preparação é idêntico à fórmula anterior.

O iodoformio é um pó amarelo-limão com alto peso atômico (126,92) e, portanto, altamente radiopaco. É pouco solúvel em água (1:1000), é solúvel em álcool (1:60) e em éter (1:75). É volátil e em contato com líquidos orgânicos desprende lentamente iodo. Daí sua ação anti-séptica suave, embora persistente. O iodofórmio sofre ação da luz e muda de cor tornando-se amarelo escuro.

O hidróxido de cálcio possue pH 12,4 aproximadamente, comportando-se como inibidor microbiano. FISHER (1972), colocou uma pasta de hidróxido de cálcio e água em contato direto com a dentina infectada e após seis meses notou a destruição dos microrganismo devido ao efeito bactericida da pasta.

MITCHELL & SHANKWALKER (1958), MC DONALD e col. (1959), BINNIE & MITCHELL (1973), analisaram o potencial osteogênico do hidróxido de cálcio, detectando no tecido subcutâneo de rato a formação de osso heterotópico em relação com o material implantado.

Em contato com o tecido pulpar e periapical a ação benéfica do hidróxido de cálcio foi amplamente comprovada como ativador da formação de tecidos duros.

O mecanismo mediante o qual o hidróxido de cálcio estimula a calcificação é muito discutido. Alguns autores assinalam o pH como fator determinante de potencial dentino-osteogênico do hidróxido de cálcio, enquanto que outros acreditam que o próprio cálcio seria o responsável.

As pastas rapidamente reabsorvidas são restritas para a obtenção da apicificação, no caso de rizogenese incompleta. Elas devem ser removidas e substituídas uma vez completada seu objetivo, pois são reabsorvidas na luz do canal radicular, deixando-o vazio.

NOTA!!!!

A primeira Conferência Internacional de Endodontia realizada na Philadelphia- USA, em 1953 estabeleceu: "O uso de pastas reabsorvíveis só está contra-indicado devido a sua reabsorção dentro do canal radicular. O canal vázio pode dar lugar a produtos tóxicos que irritam os tecidos periapicais. As pastas reabsorvíveis, poderão ser utilizadas em combinação com as pastas não reabsorvíveis sempre que essa última seja acompanhada de cones para obturar a luz do canal".

CIMENTOS

PRINZ (1912) delineia o objetivo principal da obturação do canal radicular, qual seja, a reposição perfeita da polpa dental destruída por um material sólido, que não se altere e que seja inerte. A não obturação completa do canal radicular permite a infiltração de plasma, o qual servirá de substrato para os microrganismos presentes no interior dos canalículos dentinários de um canal já infectado. Em canais onde a infecção ainda não ocorreu, ela pode se dar pela via endógena, por meio da circulação. Com base nas afirmações do autor, que cita os estudos de MILLER, DUNNING e outros pesquisadores, juntamente com as afirmações de GROSSMAN (1958), BRANSTETTER & FRAUNHOFER (1982), é possível listar uma série de características que os cimentos obturadores devem possuir:

1- Deve ser pegajoso quando misturado, para fornecer boa adesão entre os cones e as paredes do canal.

2- Deve proporcionar uma vedação hermética.

3- Deve ser radiopaco, de modo que possa ser visualizado radiograficamente

4- As partículas de pó devem ser muito pequenas para que possam ser misturadas facilmente com o líqüido.

5- Não deve contrair depois de colocado no canal.

6- Deve ser bacteriostático ou, pelo menos impróprio ao crescimento microbiano.

7- Não deve manchar as estruturas dentinárias.

8- Deve endurecer lentamente para possibilitar bom tempo de trabalho.

9- Deve ser insolúvel nos líqüidos teciduais.

10- Deve ser bem tolerado pelos tecidos, isto é, não irritantes aos tecidos periapicais.

11- Deve ser solúvel em solvente comum, caso seja necessário remover a obturação do canal.

Ao estabelecer o perfil ideal que um material obturador deve possuir, torna-se possível estabelecer os parâmetros ideais de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, bem como a avaliação daqueles já existentes no mercado. Assim pode-se dividir as suas propriedades e qualidades desejadas, para efeito didático, em físico-químicas, antimicrobianas e biológicas.

CIMENTO DE GROSSMAN

Como em toda ciência, na Odontologia não poderia ser diferente: existem pessoas, pesquisadores que, pela sua obra, conduta e ensinamentos, escrevem, com áureas letras, os seus nomes nos anais da área do conhecimento onde militam.

GROSSMAN é o exemplo acabado do que foi anteriormente escrito, ao prestar grandes serviços à Odontologia, particularmente à Endodontia.

Um de seus feitos de grande repercussão foi o desenvolvimento de um cimento obturador dos canais radiculares que leva o seu nome. Até que se chegasse à fórmula final do material, percorreu o pesquisador algumas etapas.

Em 1936, preconizou a utilização de um cimento à base de óxido de zinco e eugenol que contém prata, devido às propriedades oligodinâmicas desse metal.

Em 1958, sensível ao problema apresentado pela oxidação da prata e alteração cromática dos elementos dentais devido aos compostos sulfetos formados, o pesquisador preconizou o uso de um outro cimento obturador, de cuja fórmula foi banida a prata.

Novas modificações foram propostas por GROSSMAN em 1974, que alterou a fórmula de 1958 e defendeu a fórmula que é utilizada até os dias atuais, sob diferentes marcas comerciais, mais conhecidos como Cimento de Grossman e é amplamente utilizado pelos profissionais brasileiros para a obturação dos canais radiculares (SAQUY, 1989).

Os cimentos à base de óxido de zinco são utilizados na Odontologia nas últimas seis décadas, para os mais variados propósitos. Esses cimentos nada mais são do que fórmulas adaptadas às circunstâncias e às necessidades vigentes na época do seu uso, derivadas do cimento inicialmente introduzido em 1855 por SOREL (apud MOLNAR & SKINNER, 1942).

GROSSMAN (1936) inicia a sua trajetória de preconização do uso de substâncias para serem utilizadas como cimentos obturadores do canal radicular. Inicialmente, ele propõe o uso de um cimento que contém prata na sua composição, discorrendo sobre as propriedades oligodinâmicas desse metal. Seguindo, lista os requisitos que um material obturador do canal radicular deve possuir e aponta as vantagens da utilização do cone de prata associado a um cimento obturador adequado. O autor preconiza a utilização de um cimento que deu a ele resultados satisfatórios, após testes clínicos:

Prata pulverizada (# 300) = 2 partes
Resina pulverizada (# 300) = 3 partes
Óxido de zinco = 4 partes
Líqüido
Eugenol = 9 partes
Solução de cloreto de zinco 4 % = 1 parte

Agitar vigorosamente antes de usar. O cimento endurece após 6 a 8 horas.

BRAUER et al. (1958) afirmaram que as misturas à base de óxido de zinco e eugenol formam uma massa dura, consistente, que têm sido útil em um certo número de aplicações dentais. A massa endurecida consiste de óxido de zinco envolvido por uma matriz de um quelato eugenolato de zinco, que possui a seguinte fórmula : (C10H11O2)2Zn.

GROSSMAN (1958) preconiza o uso de um cimento que não mancha as estruturas dentais e que preenche, em grande parte, as propriedades esperadas de um cimento obturador do canal radicular: deve selar o canal hermeticamente; não deve alterar-se volumetricamente durante o endurecimento; deve aderir à superfície do canal, mesmo na presença de um pouco de umidade; deve ser bem tolerado pelos tecidos periapicais se extruído através do ápice; deve ter boas qualidades de trabalho quando manipulado; deve ser introduzido facilmente no interior do canal; deve dar ao operador tempo suficiente para fazer ajustes que forem necessários no cone de guta-percha ou cone de prata, antes do seu endurecimento inicial; deve endurecer no interior do canal radicular; não deve descolorir a estrutura dental; deve possuir algum efeito bactericida ou bacteriostático. A fórmula do cimento é a seguinte:

Óxido de zinco = 40 partes
Resina Staybelite = 30 partes
Subcarbonato de Bismuto = 15 partes
Sulfato de Bário = 15 partes
Líqüido
Eugenol = 5 partes
Óleo de Amêndoas Doces = 1 parte

Esse cimento possui suavidade quando se trabalha com ele, plasticidade, adesividade e radiopacidade. A resina Staybelite confere adesividade ao cimento. O subcarbonato de bismuto dá suavidade à mistura. O sulfato de bário proporciona maior radiopacidade ao material. O óleo de amêndoas doces retarda o endurecimento, de modo que o cimento demora 20 minutos, após o início da sua inserção no interior do canal, para que ocorra o seu endurecimento inicial. O eugenol deve ser novo e transparente. Quando ele está escurecido, encontra-se oxidado, absorveu umidade do ar e tende a acelerar o endurecimento do cimento. Quando misturado corretamente, o cimento é branco, de aspecto cremoso, suave e sem grânulos grandes. Deve-se enfatizar que a qualidade final do material depende da pureza dos ingredientes utilizados, da sua formulação, e do cuidado dispensado durante a manipulação do cimento.

GROSSMAN (1962) fez algumas observações sobre a obturação do canal radicular. Detectando algumas deficiências no cimento de RICKERT que, a seu ver, endurecia muito rápido e provocava coloração escura no dente, o autor elaborou um cimento de endurecimento mais lento em 1936, cuja fórmula sofreria alterações para que houvesse um retardamento no tempo de endurecimento, e tinha também a vantagem de não colorir o dente. Posteriormente, o autor diz ter publicado a fórmula seguinte

Óxido de zinco PA = 200 g
Resina Staybelite = 125 g
Subnitrato de Bismuto = 75 g
Sulfato de Bário = 75 g
Borato de sódio anidro = 25 g
Líqüido
Eugenol = 5 partes
Azeite de Amêndoas doces = 1 parte

NOTA!!!

Nas instruções para a correta manipulação do produto, GROSSMAN recomenda que o pó deve ser incorporado ao líqüido muito lentamente, demorando em torno de 3 minutos na mistura de cada gota. Quando a espatulação for realizada de forma correta, a consistência do cimento deve ser tal que, ao levantar a espátula, o cimento a ela aderido demore de 10 a 15 segundos para cair; ainda mais, quando a superfície plana da espátula for colocada sobre a mistura e levantada lentamente da placa de vidro, deverá formar um fio de cimento de pelo menos uma polegada, que une a espátula à massa de cimento que está sobre essa placa.

Figura - observe a espatulação correta

BRAUER (1967) explica que os estudos detalhados sobre o mecanismo de endurecimento dos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol foram realizados apenas durante os últimos 20 anos. Estudos prévios indicam que o corpo endurecido resultante de misturas equimolares de óxido de zinco e eugenol consistem de óxido de zinco envolvido em uma matriz de cristais longos, à semelhança de uma cobertura, do quelato eugenolato de zinco, com qualquer excesso de eugenol sendo sorvido por ambos, ou seja, tanto pelo eugenolato como pelo óxido de zinco. O eugenol, continua o autor, reage não apenas com o óxido de zinco, mas também com óxidos de outros elementos do Grupo II da tabela periódica (MgO, CaO, BaO, CdO, HgO) e com o chumbo (PbO) para formar materiais cimentantes. A formação dos cimentos é acelerada pela substituição do MgO ou CaO pelo ZnO. Entretanto, os produtos resultantes são bastantes solúveis em água. Cimentos de propriedades físicas melhoradas são obtidos com CdO, HgO, BaO ou PbO, mas o efeito desses óxidos, geralmente biologicamente indesejáveis, sobre os tecidos não foi determinado. Quando mistura-se os cimentos de óxido de zinco e eugenol, a incorporação da quantidade máxima de pó com o líquido, dentro de uma consistência passível de utilização, é uma boa prática. Assim, o pó estará em grande excesso no cimento endurecido. Concluindo, os cimentos de óxido de zinco e eugenol modificados (contendo EBA), que tiveram algumas propriedades físicas estudadas, parecem ser satisfatórios para o uso como cimentos obturadores do canal radicular, dentre outras coisas.

GROSSMAN (1974) publicou a fórmula do cimento que leva o seu nome e que, após promover alterações sucessivas a partir da primeira composição que preconizou, apresenta os seguintes constituintes:

Figura

Óxido de Zinco = 42 partes
Resina Staybelite = 27 partes
Subcarbonato de Bismuto = 15 partes
Sulfato de Bário = 15 partes
Borato de Sódio anidro = 1 parte
Líqüido
Eugenol

Esse cimento, comenta o autor, apresenta a maioria das propriedades desejáveis que um material obturador deve possuir, mas não todas.

Essa composição proporciona ao profissional o tempo adequado para realizar uma radiografia e ajustar o cone quando for necessário.

A qualidade da resina utilizada influencia o tempo de endurecimento do cimento. Ele não começa a endurecer antes de decorridos 10 minutos após a sua manipulação, propiciando um tempo amplo para a obturação do canal. O cimento endurece sobre a placa após 6 a 8 horas.

O seu endurecimento no interior do canal tem início passados 10 minutos do início da manipulação, atingindo o endurecimento total após 30 minutos, devido à umidade existente nos canalículos dentinários. O material em pauta é bem tolerado pelo tecido periapical mesmo quando extruído através do forame apical, mas deve-se evitar a sobreobturação.

A propriedade endurecedora do cimento variará com os componentes utilizados, com a quantidade de umidade presente no pó de óxido de zinco, e até com a quantidade de umidade da atmosfera no momento da preparação do pó ou quando o cimento é manipulado.

Quanto maior for a umidade, mais rapidamente o cimento endurece. Não se deve utilizar mais do que duas gotas de líquido de uma única vez. Isso proporcionará uma quantidade de cimento suficiente para obturar os canais de um dente multirradicular. O cimento é manipulado sobre uma placa de vidro lisa, espatulando-o durante três minutos para cada gota de eugenol utilizada, até que se obtenha uma consistência espessa uniforme.

O material, após manipulado e ajuntado na espátula, não deve cair dela durante 10 a 15 segundos. Quando se coloca a espátula sobre a massa amolecida que se encontra sobre a placa e a levanta, o cimento deve proporcionar a formação de um "fio" de material que une a espátula à massa, de uma polegada, que se rompe e cai sobre si mesmo. Pode haver, acidentalmente, uma pequena quantidade de umidade no interior do canal, o que acelerará o endurecimento do material em discussão, mas não interferirá com a sua adesividade ou endurecimento. Obviamente, todo o esforço deve ser empreendido para se obter a secagem do canal antes de obturá-lo.

Figura de alguns cimentos do tipo Grossman produzidos no Brasil

Autoridade no assunto, novamente GROSSMAN (1976) estudou algumas propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular, ou seja, o tamanho das partículas, escoamento, tempo de endurecimento, adesão e alteração dimensional.

O tamanho das partículas foi avaliado para determinar o seu efeito sobre o tempo de endurecimento e escoamento. O escoamento, ou seja, a consistência do cimento manipulado que irá capacitá-lo a penetrar nas pequenas irregularidades da dentina, é um fator importante na obturação dos canais laterais e ou acessórios.

O tempo de endurecimento foi estudado para determinar se o operador vai ter tempo suficiente para ajustar o(s) cone(s) de guta-percha ou de prata no interior do(s) canal(is) radicular(es), se necessário for. Isso é particularmente importante quando se obtura dentes multirradiculares.

A adesão, ou seja, a ligação física do cimento com a parede do canal, foi determinada porque ela é uma propriedade desejável de um cimento.

Finalmente, a alteração dimensional do cimento foi determinada pela infiltração de um corante ao seu redor. Os materiais testados foram: AH26, Diaket, Kerr sealer, Mynol, N2, N2 no-lead, ProcoSol (non-staining), RC2B, Roth 801, Roth 811, Tubliseal e cimento de óxido de zinco e eugenol.

Continuando, o autor faz revelações de grande valia para qualquer estudioso das propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular. Os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol, na sua maioria, possuem uma certa porcentagem de resina sintética ou natural.

Vários deles contém subnitrato de bismuto para acelerar o seu endurecimento, enquanto outros contém borato de sódio para retardá-lo.

Há ainda aqueles outros que contém ambos os ingredientes para conseguir um balanceamento entre um tempo de endurecimento muito rápido e outro muito lento. Nesse estudo, não houve correlação entre o tamanho das partículas e o tempo de endurecimento.

Quanto menor o tamanho da partícula, mais fácil é de se manipular o cimento, tomando menor tempo, e a mistura é mais suave e escoa melhor.

As propriedades de escoamento de um cimento dependem em parte dos ingredientes que o compõem, e em parte do tempo de endurecimento. Isso é particularmente pertinente ao escoamento dos cimentos no interior do canal radicular, onde o tempo de endurecimento é grandemente acelerado, quando comparado ao tempo de endurecimento do cimento sobre a placa de vidro.

O óxido de zinco comercial afeta variavelmente o tempo de endurecimento dos cimentos, dependendo do método da sua preparação química e da sua fonte de obtenção - se mineral ou a partir de misturas.

A absorção do vapor do ar, tanto pelo óxido de zinco como pelo cimento obturador do canal, acelerará o tempo de endurecimento da mistura. Esse tempo não apresenta relação com o mesmo tempo medido no interior do canal radicular.

Não apenas a temperatura e a umidade da boca aceleram o endurecimento do cimento no interior do canal, mas a pouca espessura do filme do cimento desempenha um papel importante.

Um cimento que endurece no interior do canal radicular em poucos minutos pode ser um ponto desfavorável para o operador que necessitar de ajustes na obturação. Por outro lado, um cimento que endurece muito lentamente pode irritar os tecidos periapicais, devido a um excesso de eugenol que resulta em uma quelação incompleta ou pode servir de causa da contração do cimento.

Segundo GROSSMAN, o tempo de endurecimento ideal, se é que ele existe, ainda não foi determinado. Concluindo, ele acha que as informações do seu trabalho podem ajudar o dentista clínico-geral ou o endodontista a entender melhor o material que estão utilizando.

GROSSMAN (1982) determinou o tempo de endurecimento do cimento que introduziu em 1974, porém com modificações no líquido. Ele substituiu o eugenol por outros óleos essenciais de anethole, erva-doce, eucaliptol e óleo de pimenta em folhas. Este último foi o único a possibilitar a formação de um cimento que apresentou resultados que o compararam favoravelmente ao cimento manipulado com o eugenol, podendo assim ser considerado o seu substituto.

GROSSMAN (1982) ressaltou a importância do conteúdo resinoso dos cimentos, escrevendo poder ele influenciar o tempo de endurecimento desses materiais e afetar os tecidos periapicais. Assim, o autor realizou um estudo para determinar o pH de seis resinas, naturais e sintéticas, e também para determinar o efeito dessas substâncias sobre o tempo de endurecimento dos cimentos obturadores. As resinas estudadas foram: Amend, Hakusui, Penresina, Primavera, Staybelite e WW. A adição de resina ao pó de óxido de zinco deu a ele corpo e consistência, e permitiu ao material endurecer após decorrido um tempo razoável. O cimento de óxido de zinco e eugenol sem resina não endureceu em 24 horas e, após o endurecimento, era friável. Geralmente, quanto menor o pH da resina, menor o tempo de endurecimento observado. Segundo o autor, sabia-se que os ácidos aceleram o tempo de endurecimento do cimento de óxido de zinco e eugenol. O ácido benzóico e o acetato de zinco têm sido recomendados como aceleradores do tempo de endurecimento. Entretanto, o fato de que a adição de uma resina ao cimento obturador do canal à base de óxido de zinco e eugenol afeta o tempo de endurecimento, acelerando-o ou retardando-o, não tinha sido relatado na literatura até então.

SAVIOLI (1992) estudou as relações existentes entre cada um dos componentes químicos do pó do cimento do tipo Grossman e as propriedades físicas: escoamento, tempo de endurecimento, estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração, espessura do filme e radiopacidade. A especificação seguida para os testes foi a de número 57 da American Dental Association (1983). Para isso, aviaram-se sete fórmulas diferentes, iniciando-se com o óxido de zinco puro, acrescentando-se as seguintes substâncias químicas: tetraborato de sódio anidro, resina natural, subcarbonato de bismuto, sulfato de bário e, por fim, o cimento cuja fórmula é exatamente a proposta por GROSSMAN (1974). Segundo o autor, a resina natural é um excelente acelerador do tempo de endurecimento e responsável pelo aumento do escoamento, bem como pela expansão do cimento. O tetraborato de sódio é responsável pelo aumento da solubilidade e desintegração do cimento de óxido de zinco e eugenol. O subcarbonato de bismuto é muito superior ao sulfato de bário como agente radiopaco e, ainda, possibilita a obtenção de um cimento obturador de canais radiculares com menor alteração dimensional, menor solubilidade, bom escoamento, boa espessura do filme e tempo de endurecimento normal. Os cimentos que continham apenas o subcarbonato de bismuto ou somente o sulfato de bário como agente radiopaco, ou ainda esses dois elementos balanceados, em iguais proporções, apresentaram propriedades físicas que se enquadram nas exigências da Especificação 57 da American Dental Association (1983).

SILVA (1992) estudou as propriedades físicas dos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol presentes no mercado nacional, cujas fórmulas seguem aquelas preconizadas por GROSSMAN (1958 e 1974). Para o estudo, o autor seguiu a Especificação Número 57 da American Dental Association e analisou as seguintes propriedades: escoamento, tempo de trabalho, tempo de endurecimento, espessura do filme, estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração e radiopacidade.

SOUSA NETO (1994) pesquisou os cimentos nacionais do tipo GROSSMAN a fim de determinar a presença de óleo de amêndoas doces adicionado ao eugenol, ou se este óleo era substituído por algum óleo alternativo. Analisou-se também o efeito da adição de óleos vegetais (amêndoas doces, soja, milho e rícino) ao eugenol sobre as propriedades físico-químicas dos cimentos testados. Para a análise, usou-se a Especificação 57 da ADA. Foram analisadas a viscosidade e o pH dos líquidos que seriam submetidos aos testes das propriedades físicas, verificando-se que a adição de óleos vegetais ao eugenol provoca aumento da viscosidade ao líquido, e este fator interfere nos resultados dos testes de escoamento e espessura do filme do cimento. O estudo das propriedades físico-químicas dos cimentos tipo GROSSMAN obtidos a partir de um líquido composto de eugenol (5 partes) e óleos vegetais (1 parte) evidenciou que o escoamento, o tempo de trabalho, a espessura do filme e a solubilidade e desintegração apresentam valores acima daqueles aceitos pela Especificação 57 da ADA. A utilização apenas do eugenol para o preparo do cimento tipo GROSSMAN favorece a obtenção de um material com propriedades físico-químicas bem superiores àquelas dos cimentos obtidos a partir da mistura de eugenol + óleos vegetais.

SILVA et al. (1994) estudaram as seguintes propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular do tipo GROSSMAN: estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração e radiopacidade. Usou-se, como guia, a Especificação 57 para materiais obturadores endodônticos da American Dental Association (1983).

SAVIOLI et al. (1994) estudaram a influência de cada componente químico do cimento de GROSSMAN (1974) sobre as seguintes propriedades físicas: escoamento, tempo de endurecimento e espessura do filme, baseadas na Especificação 57 da ADA. Aviaram-se sete fórmulas diferentes a partir do óxido de zinco puro até a fórmula proposta por GROSSMAN (1974). Observou-se que a resina natural é acelerador do tempo de endurecimento e responsável pelo escoamento. O tetraborato de sódio anidro funciona como retardador da reação química entre o óxido de zinco e eugenol, mas não consegue realizar essa função quando na presença de resina natural. A espessura do filme só é obtida quando a proporção do óxido de zinco e a resina natural é de 100:65.

SILVA et al. (1994) estudaram o tempo de endurecimento e a espessura do filme dos cimentos obturadores do canal radicular presentes no mercado brasileiro, das marcas FORP-USP, Grossman, Fillcanal, Endofill e Inodon. Utilizou-se a Especificação 57 da ADA como guia. Os tempos de endurecimento dos cimentos variaram, indo de muito curto (Inodon, 14 minutos) a extremamente longo (Fillcanal, 3 horas e 35 minutos). As espessuras do filme dos cimentos testados estão de acordo com a especificação seguida, ou seja, foram menores que 50 micrometros, com exceção do Inodon, que apresentou espessura do filme de 70 micrometros.

SILVA et al. (1995) estudaram o escoamento e o tempo de trabalho dos cimentos obturadores do canal radicular do tipo Grossman presentes no mercado odontológico brasileiro das marcas FORP-USP, Grosscanal, Fillcanal, Endofill e Inodon. Para a realização deste trabalho, usou-se como guia a Especificação 57 da ADA. Todos os cimentos estudados apresentaram escoamento compatível com a especificação seguida, com valores que variaram de 27 a 42 mm. Quanto aos seus tempos de trabalho, os cimentos não puderam ser enquadrados nas exigências da ADA, pois os seu fabricantes nada informam a esse respeito. Os tempos de trabalho aferidos variam de 4 a 6 minutos, sendo os valores menores apresentados pelos cimentos Grosscanal e Fillcanal.

SAVIOLI et al. (1995) estudaram a influência de cada componente químico do cimento proposto por GROSSMAN sobre a relação pó/líqüido e o tempo de espatulação obtidos para atingir a consistência clínica ideal. Para se avaliar qual a influência que cada componente do pó do cimento tem sobre a relação pó/líqüido, aviaram-se sete fórmulas diferentes, acrescentando-se ao óxido de zinco puro os demais componentes da fórmula. Observou-se que o tempo de espatulação necessário para que o cimento atinja a consistência desejada está diretamente relacionado à quantidade de pó utilizada, e que o tempo de espatulação está inversamente relacionado à quantidade de óxido de zinco presente na fórmula.

No Brasil o cimento de GROSSMAN sem prata é encontrado no mercado com o nome de GROSSCANAL produzido pela PRODONTO LTDA ENDO FILL, produzido pela HERPE e o FILL CANAL produzido pela LIGAS ODONTOLOGICAS LTDA.

CIMENTOS QUE CONTÊM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

Os cimentos obturadores de canais radiculares, que contêm hidróxido de cálcio nas suas fórmulas, são os mais recentes dentre os cimentos endodônticos.

Sem dúvida, eles vieram preencher os anseios dos profissionais que desejavam um cimento obturador que apresentasse as propriedades biológicas do hidróxido de cálcio.

No mercado nacional, encontram-se à disposição dos profissionais cimentos endodônticos contendo hidróxido de cálcio e, dentre eles, podem-se citar o SEALER 26, o CRCS, o SEALAPEX e, mais recentemente, o APEXIT.

Inúmeras pesquisas referentes às propriedades biológicas dos cimentos endodônticos contendo hidróxido de cálcio, foram realizadas (HOLLAND & SOUZA, 1983; YESILSOY et al, 1988; LEAL et al, 1988; TRONSTAD et al, 1988; SONAT et al, 1990).

Todos os pesquisadores acima citados verificaram que o SEALAPEX é um cimento com excelentes propriedades biológicas.

Pesquisadores como HOVLAND & DUMSKA (1985), ALEXANDER & GORDON (1985), LIM & TIRDMARSH (1986), ROTHIER et al (1987), LEAL et al (1988) estudaram, com métodos diferentes, a capacidade seladora do SEALAPEX e todos revelaram informações satisfatórias sobre este material.

As propriedades físicas dos cimentos contendo hidróxido de cálcio, de acordo com a Especificação 57 da American Dental Association, foram pouco estudadas (HYDE, 1986 e WENNBERG & ØRSTAVIK, 1990).

HYDE (1986) verificou que o SEALAPEX apresentava alto grau de solubilidade e desintegração e não possibilitava a aferição do teste de adesão, pela dificuldade que este cimento tem de endurecer.

WENNBERG & ØRSTAVIK (1990) verificaram que o SEALAPEX apresentou menor adesividade do que o CRCS. Eles observaram que a remoção da "smear-layer" não proporcionava aumento da adesividade do SEALAPEX à dentina.

Os fabricantes do SEALAPEX e do CRCS não indicam, nas bulas, a concentração dos componentes químicos desses cimentos.

FIDEL (1993) estudou, à luz da Especificação 57 da ADA, as propriedades físicas de alguns de alguns cimentos obturadores de canais radiculares contendo hidróxido de cálcio em suas fórmulas: SEALER 26, CRCS, SEALAPEX, APEXIT e um cimento experimental, o PR-SEALER. O cimento FILLCANAL foi pesquisado com o intuito de compará-lo com outros cimentos do mesmo tipo (CRCS e PR-SEALER). O teste do pH foi baseado no método empregado por HYDE (1986) e o teste de adesividade foi baseado no método de GROSSMAN (1976), com ligeiras modificações. Todos os cimentos testados apresentaram escoamentos compatíveis com a especificação seguida, com valores que variaram de 28 a 47 milímetros. Em relação ao tempo de trabalho, os cimentos não puderam ser classificados por causa da omissão de informações dos fabricantes. O cimento CRCS foi o único a apresentar tempo de endurecimento de acordo com o informado pelo fabricante. O SEALAPEX e o SEALER 26 apresentaram tempos de endurecimento longos, ou seja, 45 horas e 34 minutos para o primeiro e 41 horas e 22 minutos para o segundo. Quanto à espessura do filme, apenas o SEALER 26 não preencheu as exigências da especificação seguida. Os cimentos FILLCANAL e SEALAPEX apresentaram solubilidades e desintegrações superiores às permitidas. A maioria dos cimentos testados apresentou expansão e preencheu as normas da especificação seguida. A exceção foi o SEALAPEX, que se desintegrou, impossibilitando a realização do teste. As radiopacidades de todos os cimentos testados apresentaram-se aceitáveis, superiores a 4 milímetros de alumínio. O SEALAPEX e o SEALER 26 foram os que apresentaram as mais baixas radiopacidades. Todos os cimentos testados possibilitaram mensurações de suas adesividades à dentina. Os cimentos FILLCANAL, SEALAPEX e APEXIT exibiram as menores adesividades. Todos os cimentos testados apresentaram-se com pH alcalino, não só imediatamente após a espatulação, como após decorrido o tempo de experimento, ou seja, sete dias após os seus endurecimentos.

FIDEL (1993) após seus experimentos sugere aos fabricantes dos cimentos SEALAPEX e SEALER 26 modificações em suas fórmulas. O SEALAPEX deve ganhar uma estrutura de cimento mais coesa, que não apresente alta solubilidade e desintegração e maior radiopacidade. O SEALER 26 deveria ser produzido com partículas mais finas para propiciar menor espessura do filme e, também, deveria ser aumentada sua radiopacidade. O PR-SEALER , apesar de preencher as normas da especificação seguida, deveria ter reduzido o seu grau de solubilidade e desintegração. Isto pode ser realizado, desde que diminua a quantidade de tetraborato de sódio anidro colocado na sua fórmula, pois esta substância é bastante solúvel. Na formulação deste cimento, deveria ser aumentada a concentração de hidróxido de cálcio, para que ele forneça um pH mais alcalino ao meio.

FIDEL et al. (1994) estudaram a adesividade de vários cimentos que contêm hidróxido de cálcio em suas composições: SEALER 26, CRCS, Apexit e Sealapex, utilizando o Fillcanal como controle. A adesão à dentina com e sem o uso de EDTA foi mensurada. O Sealapex e o Apexit apresentaram as menores adesividades. A aplicação do EDTA à dentina aumentou a adesão do cimento à superfície, com exceção do cimento Sealapex.

FIDEL et al. (1994) estudaram a solubilidade e desintegração dos cimentos endodônticos que contêm hidróxido de cálcio. Os cimentos testados foram: Sealer 26 (Dentsply), CRCS (Higienic), Sealapex (Kerr) e Apexit (Vivadent). Utilizou-se a Especificação 57 da ADA como guia. Os resultados mostraram que o Sealer 26 e o Apexit apresentaram como os menos solúveis, seguidos pelo CRCS e pelo Sealapex.

FIDEL et al. (1995) estudaram o pH dos cimentos endodônticos SEALER 26, APEXIT, CRCS e SEALAPEX, todos contento hidróxido de cálcio em suas fórmulas. Para isso, elaboraram-se corpos de prova que foram armazenados durante uma semana, em frascos contendo 50 ml de água destilada e deionizada. Em seguida, determinaram-se os valores de pH. Todos os cimentos testados apresentaram pH alcalino.

FIDEL et al. (1995) estudaram as alterações dimensionais de alguns cimentos obturadores de canais radiculares que contêm hidróxido de cálcio em suas fórmulas: SEALER 26, CRCS, PR-SEALER, APEXIT E SEALPEX. Constatou-se que o cimento SEALAPEX não resistiu ao experimento, desintegrando-se; todos os cimentos sofreram ligeira expansão, com os maiores índices sendo encontrados com o PR-SEALER e os menores com o SEALER 26. Os testes seguiram a Especificação 57 da ADA.

FIDEL et al. (1995) estudaram o tempo de endurecimento dos seguintes cimentos endodônticos que contêm hidróxido de cálcio em suas fórmulas: APEXIT, SEALAPEX, CRCS e SEALER 26, seguindo a Especificação 57 da ADA. O cimento CRCS evidenciou um tempo de endurecimento de 23 minutos; o APEXIT, 1 hora e 30 minutos, o SEALER 26, 41 horas e 22 minutos e o SEALAPEX, 45 horas e 34 minutos.

CIMENTO DE RICKERT

RICKERT (1927) mostra-se preocupado com os problemas que afligem a nossa profissão. Em relação à obturação do canal radicular, o autor comenta sobre a necessidade imediata, com evidências inquestionáveis, de se melhorar a técnica de obturação do canal radicular. Caso contrário, deveríamos abandonar a prática profissional. O autor, nesse mesmo documento, registra a composição da massa após o endurecimento do cimento obturador do canal radicular que ele utilizava:

Prata = 24,74 %
Óxido de zinco = 34,00 %
Bi-iodo de bi-timol (Aristol) = 10,55 %
Oleoresinas = 30,71 %

SILVA, J.R.S (1995) avaliaram as propriedades físicas dos cimentos endodônticos Endobalsam e N-Rickert, e o grau de selamento apical pela infiltração do corante azul de metileno. Os resultados demostraram que a propriedade escoamento cumpriram com as especificação da ADA. Com relação ao tempo de trabalho e espessura do filme, o cimento N-Rickert mostrou valores maiores, mas não cumpriu com a especificação da ADA. Tanto o N-Rickert com o endosalm estavam dentro das especificação da ADA. O selamento marginal apical, os espécimes obturados com o emprego do cimento endosalm apresentaram valores maiores de infiltração comparado com os obturados com o N-Rickert.

O cimento de RICKERT acrescido de delta hidrocortisona a 2% (N-RICKERT), exige uma manipulação correta como fator decisivo para obtenção de todas as suas propriedades físicas e biológicas. Calcula-se, inicialmente, as proporções de pó e liquido, que segundo SAMPAIO (1972) é de 0,1g de pó para cada gota de liquido.

A placa de vidro para espatular o cimento de N-RICKERT deve possuir superfície áspera. A espatulação inicia-se incorporando pequenas porções de pó ao liquido e, através de amplos e vigorosos movimentos, distribui-se a mistura em toda superfície da placa. A razão disso é obter a trituração dos cristais de prata precipitada e desta forma conseguir um massa de consistência plástica e semi-fluída. A espatulação estará concluída no momento em que tocando-se com a espátula na placa, obtem-se um fio de pasta que se distende, sem rompimento, da espátula à placa "ponto de fio".

O cimento RICKERTIN, produzido pela PRODONTO LTDA, não contém prata precipitada e sim, prata coloidal em sua composição, portanto é mais fácil de espatular. O procedimento de espatulação é semelhante ao cimento de GROSSMAN.

RESINAS PLÁSTICAS:

Resinas Epoxi

AH-26 ( DE TREYY SUIÇA)

É uma resina epoxi também chamada de resina etoxilina, contém macromoleculas alifáticas aromáticas que devem ser unidas entre si por um catalisador. O AH-26 foi introduzido na endodontia por SCHROEDER (1957). A primeira fórmula proposta foi a seguinte:

Pó-
Prata em pó = 10%
Óxido de bismuto = 60%
Dióxido de titanio = 5%
Hexametilenotetramina = 25%
Resina:
bisfenol A

A prata entrou nesta fórmula como agente anti-séptico, o óxido de bismuto, como radiopacificador, o dioxido de titânio, como agente de carga e clarificador, o hexametilenotetramina como catalisador da reação de polimerização.

A proporção adequada para a mistura deste cimento é de duas partes de pó para uma parte de resina. A temperatura corporal, o AH-26 endurece entre 24 e 48 horas, SHOROERDER (1957). A radiopacidade do AH-26 é boa em virtude do alto peso atômico de seus componentes ( prata 107, bismuto 209, titânio 47,9).MC COMB & SMITH (1976), em uma análise comparativa de radiopacidade dá ao AH-26 o segundo lugar em dez cimentos analisados. BERBET (1978), aconselha agregar 20% de hidróxido de cálcio ao pó do AH-26 para aumentar o índice de tolerância tecidual do material.

O AH-26 teve sua fórmula modificada, pois foi removida a prata e o óxido de titanio de sua composição ficando do seguinte modo:

AH-26 SILVER FREE (SEM PRATA)

Pó:
Óxido de bismuto 75%
Hexamemetilenotetramina 25%
Resina:
bisfenol A

O AH-26 foi registrado no Brasil pela firma Prodonto Ltda, com a formula sem prata.

ROPER (1996) estudou a infiltração de corante em diferentes marcas de cimentos obturadores de canais radiculares onde usou-se cones de guta-percha e técnica de condensação lateral. Os dentes foram diafanizados para permitir a visualização da penetração do corante. Os resultados evidenciaram que a infiltração ocorrida nos cimentos sealer 26, Tubliseal e AH Plus mostraram resultados estatisticamente semelhantes com os menores resultados de infiltração apical. Ocimento Roth 511 mostrou os maiores resultados de infiltração.

DIAKET A (ESPE GERMANY)

É uma resina polivinílica em um veiculo policetônico com hexaclorofeno como anti-séptico. Este produto foi preconizado por SCHMITT (1951). composição:

Pó-
Fosfato de bismuto 2%
Óxido de zinco 98%
Resina- hexaclorofeno, diclorodifeno, trietanolamina, acetofenona de propionilo,
Ácido caproico, acetato de vinil e cloreto de vinil.

RESINAS HIDRÓFILAS:

HYDRON.

É uma resina hidrófila acrílica e foi introduzida em Endodontia em 1975. A obturação dos canais radiculares com Hydron se realiza levando o material com auxilio de um sistema de injeção com seringa empregando agulha de calibre correspondente ao último instrumento utilizado na preparação do canal radicular. composição:

Pó-
Sulfato de bário 99,5%
Peróxido de benzoila 0,5%
Resina-poli(2 hidroxietilmetacrilato)

GUTA PERCHA MODIFICADA

A guta percha pode ser adicionada a solventes formando uma massa homogênea e, essa massa de guta percha preparada com solventes tais como, clorofórmio e eucaliptol foi utizado para obturar canais radiculares.

CALLAHAN (1912) introduziu a guta percha dissolvida em clorofórmio como uma técnica de obturar canais radiculares. Essa técnica foi usada por muitos anos, teve muitos admiradores e foi diversas vezes modificada.

NYGAARD OSTBY (1939) apresentou sua pasta de guta percha com clorofórmio.

A fórmula dessa pasta é:

Bálsamo do canada 19,6%
Colofônia 11,8%
Guta percha branca 19,6%
Óxido de zinco 49%
Liqüido- clorofórmio

A desvantagens destes produtos, preconizado por CALLAHAN (1912) e OSTBY (1939) é o fato de que depois da evaporação do clorofórmio o canal torna-se poroso.

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