de Geraldo Maia Campos 5. O experimento fatorial Uma vez definida a variável, estabelecidos os fatores de variação, e fixado o número de repetições necessário para possibilitar a detecção de possíveis diferenças significantes entre os fatores de variação, tem-se perfeitamente delineado todo o plano da pesquisa. A partir dessas informações, torna-se possível conhecer uma série de detalhes importantes, tanto no que respeita ao experimento em si como à análise estatística posterior dos dados. O número total de dados do experimento. A essa altura da pesquisa, já é possível
calcular o número total de dados (n) a ser obtido após realizados
todos os experimentos. Esse número é fornecido pela multiplicação
do número de colunas (c), pelo de linhas (l), pelo de blocos (b),
e pelo de repetições (r).
Em virtude de essa multiplicação ser um produto, ou seja, uma multiplicação de fatores, esse tipo de experimento é chamado de experimento fatorial. E se faltar um fator de variação na equação? A expressão matemática acima transcrita
vale sempre, mesmo que falte um ou mais dos seus fatores. Só que,
quando falta qualquer dos fatores, este jamais será igual a zero
(0) mas igual a um (1), uma vez que, se fosse igual a zero (0), o produto
todo se anularia, e o número total de dados seria igual a zero.
Assim, quando um fator não existe, ele não existe apenas
aparentemente, porque na verdade existe sim, porém possui apenas
um elemento, sendo portanto realmente igual a um (1).
que equivale a uma vez que a multiplicação por um (1) não altera o produto. O mesmo ocorre, se houver apenas dois fatores (colunas e linhas), caso em que o número de dados será: A única alternativa que jamais poderá ocorrer é a existência apenas de blocos como fator de variação, porque, por definição, bloco é um conjunto de colunas e linhas. Se estas forem ambas iguais a um (1), a idéia de bloco se confundiria com a de coluna, porque haveria então apenas um fator de variação. O mesmo pode-se dizer em relação a um experimento que envolva apenas o fator de variação linhas, uma vez que neste caso seria indiferente colocar as repetições em cada linha ou em cada coluna. A distribuição dos dados numa tabela. Por convenção, ou apenas por hábito, é comum reunir os dados da seguinte maneira: a) em colunas, quando há apenas um fator de variação;O protocolo das observações experimentais. A determinação do número de
fatores de variação e do número de repetições
possibilita ao pesquisador construir uma tabela de dados, antes mesmo que
qualquer desses dados tenha sido obtido.
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